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level: Teorias de RI

Questions and Answers List

level questions: Teorias de RI

QuestionAnswer
•Estados periféricos devem evitar custos e riscos desnecessários, adotar vocação comercial e atrair investimentos no contexto da globalização •Na prática, política externa de Carlos MenemRealismo periférico
•Rejeição ao “imperialismo epistemológico” das teorias •Valorização dos conceitos brasileiros/sul-americanos •Viés estatal (estudo da integração regional) e historicistaGrupo argentino-brasileiro das RI
•Busca de autonomia decisória e inserção soberana •Não é teoria das RI, mas matiza diplomacia (após PEI) e pensamento social (ISEB, CEPAL) desde anos 1950Nacional-desenvolvimentismo
• Convergência com construtivismo social (“estado-cêntrico”) •Estudo da segurança internacional por setores (militar, política, econômica, societal e ambiental)•Estudo e crítica do fenômeno da “securitização”•Método: análise de discursoEscola de Copenhague
•Abordagem histórica e sociológica; integrar histórica diplomática à história das civilizações •Análise de “forças profundas” e ciclos históricos •Estudo da relação entre estruturas (identificar causalidades e finalidades) e decisões de agentes (homens de Estado) •Ênfase no poder e na potência (convergência com realismo) •Crítica à supremacia intelectual anglo-saxônica das RI •Principais autores: Pierre Renouvin, Jean-Baptiste DuroselleEscola Francesa
•Busca superar dicotomia teórica entre realismo x idealismo desde anos 1960 •Identifica três tradições das RI •Realismo/Sistema internacional (Hobbes): disputa por poder entre Estados •Racionalismo/Sociedade internacional (Grotius): criação de organizações internacionais para promover normas e valores comuns •Revolucionismo/Sociedade mundial (Kant): centralidade do indivíduo e superação da lógica interestatal nas RI •Convergência com construtivismoEscola Inglesa
•Abordagem pós-positivista (como Construtivismo); próxima da Escola de Frankfurt •Crítica às lógicas históricas de dominação, hegemonia e exclusão; busca de emancipação •Principais autores: Robert Cox e Andrew LinklaterTeoria Crítica
•Questiona imperialismos, eurocentrismos e orientalismos (Edward Said) •Busca ”descentralizar” RI, dar voz aos subalternos/reprimidos e compreender suas experiências •Ênfase nas disputas políticas por narrativa e representação (poder, gênero, classe, raça…)Pós-colonialismo
•Critica desigualdades na infraestrutura (mais importante que superestrutura) do sistema internacional •Imperialismo como causa da guerra (Vladimir Lenin) •Busca de hegemonia ideológica (Antonio Gramsci) •Dependência centro-periferia (Fernando Henrique Cardoso/Enzo Faletto) •Lógica da acumulação capitalista/sistema-mundo (Immanuel Wallerstein) •Materialismo histórico e teoria das classes aplicadas às RI (Fred Halliday) •Visão teleológica/emancipadora das RIMarxismo em RI
•Metacrítica das premissas patriarcais das RI (masculinizadas em si e analiticamente insuficientes) •Busca abordagem de gênero na teoria e na prática •Exemplos: regime de direitos das mulheres (ONU Mulheres, CSW, Convenção sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação de Gênero e CEDAW); agenda de mulheres, paz e segurança do CSNU •Mulheres como agentes e não objetos; busca do empoderamento e não da vitimização •Multiplicidade de abordagens, mas geralmente reflexivistas (convergência com construtivismo)Feminismo em RI
•Conceitos centrais •Intersubjetividade das relações entre atores internacionais e entre agentes e estruturas (RI são construção permanente) •Desconstruir noção de “interesses nacionais” (é mais importante definir que defender interesses) •Prioridades de pesquisa: ideologia, identidade (individual e coletiva), normas e outras fontes de pesquisa/fatores do comportamento estatalConstrutivismo
•Social (estruturalista): exame das relações interestatais •Normativo: análise dos regimes internacionais •Narrativo: estudar identidades específicas •Pós-moderno: ênfase na desconstruçãoVertentes do construtivismo
•Conceitos centrais: •Valorização de outros atores além dos Estados (organizações internacionais, empresas, ONGs, grupos religiosos, terroristas...) •Busca dos ganhos compartilhados •Cooperação internacional é possível e necessária •Interrelação entre política externa e interna •Não é necessariamente pacifista! Guerra justa, intervenções humanitárias, responsabilidade de proteger (R2P) justificam uso da força pelo bem comum •Prioridades de pesquisa: comércio, integração regional, direitos humanos e meio ambienteLiberalismo
(Joseph Nye) •Complementaridade entre poder duro (hard, militar e econômico) e brando (soft, cultural e normativo) •Busca do poder inteligente (smart) para conciliar hard e soft powerTipologia de Poder
(Joseph Nye e Robert Keohane) •Múltiplos canais de ação nas relações interestatais e transnacionais; ausência de hierarquia de agendas; tendência ao declínio no uso da força militar e da coerção nas RI •Antecedente: crença de que globalização comercial evitaria a guerra (Norman Angell, 1914)Interdependência complexa
(Stephen Krasner) •Princípios, normas, regras e procedimentos decisórios implícitos ou explícitos em torno dos quais as expectativas dos atores convergem •Organizam relações entre Estados em uma determinada áreaRegimes Internacionais
(John Herz) •Estado que busca sua segurança é visto pelos demais Estados como fonte de insegurança (corrida armamentista)Dilema de Segurança
•Defensivo (Waltz): tendência ao equilíbrio de poder/status quo; Estados buscam alianças para sobrevivência, dissuasão, soft e hard balancing •Ofensivo (John Mearsheimer): tendência ao expansionismo; Estados em ascensão buscam hegemonia e causam conflitosNeorrealismo defensivo x ofensivo
(Kenneth Waltz) •Indivíduo (natureza humana), Estado (organização política) e sistema (estrutura do sistema internacional – mais importante)Três imagens da guerra
•Realismo clássico (entreguerras, anos 1950/60): antropomorfismo estatal, moralismo, pessimismo •Neorrealismo (desde anos 1970): abordagem racionalista/economicistaRealismo clássico x neo
•Conceitos centrais - Estados soberanos são únicos atores relevantes - RI são busca permanente por sobrevivência e hegemonia - Interesses dos Estados são definidos em termos de poder (Morgenthau) - Moral, valores e ideologia pouco importam; uso da força é legítimo - Ganhos de soma-zero - Forte distinção entre política externa e internaRealismo
•Conceito jurídico •Lógica do direito •Sujeitos internacionais (concepção restritiva) •Uni/bi/pluri/multilateralismoOrdem Internacional
•Conceito político •Lógica do poder •Atores internacionais (concepção abrangente) •Uni/bi/multipolaridadeSistema Internacional