SEARCH
You are in browse mode. You must login to use MEMORY

   Log in to start

level: Level 1

Questions and Answers List

level questions: Level 1

QuestionAnswer
Quais os principais fenômenos responsáveis pela plasticidade do SNC?Ltp, ltd, transmissão não hierárquica, up e down regulations, regulações homóloga e heteróloga.
O que se entende por LTP? E por LTD?Ltp é potencialização de longo prazo. Quanto mais você usa uma via neuronal, mais fatores de crescimento celular se acumulam nela, aumentando a quantidade de sinapses e aumentando a eficiência da via. Ltd é o contário, dessensibilização de longo prazo. Quanto menos se usa uma via, mais fatores de apoptose (“suicídio” celular) se acumulam nela, o que leva à sua destruição.
Defina regulação homóloga e regulação heteróloga da liberação de neurotransmissoresHomóloga: o neurotransmissor regula a sua própria liberação Heteróloga: o neurotransmissor regula a liberação de outro neurotransmissor.
Compare transmissão neuronal hierárquica e transmissão neuronal não hierárquicaHierárquica: só há um caminho para cada via neuronal transmitir sua informação; não hierárquica: há caminhos alternativos, que se formam sempre que se usa a via.
O que são hipnoanalgésicos?Analgésicos de ação central que induzem também o sono
Mecanismo de ação dos hipnoanalgésicosAtuam como agonistas de receptores do sistema analgésico endogeno, que são principalmente os MOR, KOR e DOR
Pontos de ação dos hipnoanalgésicos no SNC e seus efeitos em cada um deles.Medula: comporta da dor. Impedem que o estimulo doloroso chegue ao encefalo e seja ‘sentido’ Encéfalo: deprimem a transmissão do sistema limbico para a cortex, fazendo com que o estimulo doloroso, que é ‘sentido’, perca o componente emocional que o faria ser encarado como algo ruim.
Problemas relacionados ao uso da morfina.Depressao respiratória e alto potencial de abuso
Indicações para o uso da codeína.Bloquear o centro da tosse. Como analgesico, ela precisa ser associada a um analgesico de ação local como o paracetamol, porque ela não tem potencia para agir sozinha como analgesico, já que seu efeito depende de sua metabolização em morfina, e o rendimento dessa metabolização é baixo
Usos dos antagonistas μ que não ultrapassam a barreira hematoencefálicaBloquear colicas e diarreia, porque há receptores MOR na musculatura lisa
Como reconhecer e tratar uma overdose de hipnoanalgésicos?Reconhece-se pela miose e trata-se com antagonista MOR (naloxona) Tríade = miose, pupilas puntiformes e depressão respiratória
Defina: potencial de abusoPotencial de abuso: capacidade de uma droga se fazer importante para quem a usa por causa do prazer que proporciona
Defina: rushpassagem de um estado de euforia para um de relaxamento profundo Relacionado a prazer e a potencial de abuso de drogas
Defina: síndrome de absinenciaManifestações físicos À retirada de uma droga
Por que os depressores do SNC promovem, num 1o momento, euforia?Porque inibem num 1° momento as vias inibitorias do cerebro. Assim, sobram apenas as excitatórias. Depois, deprimem também as excitatorias, provocando relaxamento e sono.
Como se podem tratar dependentes de hipnoanalgésicos que queiram parar de utilizar tais drogas? Explique as terapias.T. de substituição: 15 dias substituindo a droga que o dependente usaria por metadona ou buprenorfina para evitar a abstinencia, e retirada gradual T. de retirada: 3 a 4 dias utilizando antagonista de receptores opióides para que a sindrome de abstinencia aconteça toda de uma vez e o paciente relacione esses sintomas desagradaveis com o fato de estar dependente de opioides, induzindo um condicionamento aversivo em relação à droga.
Dois principais efeitos adversos dos opióidesDepressao respiratória e alto potencial de abuso
Diferencie agonistas fortes e parciais - opioidesAgonista forte: induz todos os efeitos que os agonistas endógenos induzem em determinado receptor, independentemente da potência. Agonistas parciais: não induzem todos os efeitos que o agonista endógeno do receptor promove, independentemente da dose utilizada. Exemplo: buprenorfina, agonista parcial MOR, usada na terapia de substituição de opióides, não provoca prazer. A metadona, agonista forte do receptor MOR, provoca prazer. Ela pode ser usada na terapia de substituição porque o prazer que provoca não é suficiente para ser percebido por dependentes de opióides.
Fentanila como droga de abusoUsada em doses baixas mas, como o prazer provocado pelos opióides diminui praticamente a cada administração da droga (taquifilaxia, ou seja, tolerancia imediata), o usuário precisa aumentar frequentemente as doses, o que pode provocar uma depressão respiratória fatal.
Como age a codeínaCodeína e seus derivados praticamente não atuam em receptores opióides. São usados por via oral e passam pelo fígado, sendo metabolizados em morfina. Cerca de 10% da dose utilizada chega ao snc em forma de morfina, e por isso essas drogas não são suficientemente analgésicas para atuarem isoladamente. Devem ser associadas a analgésicos de ação local como o paracetamol. Isoladamente, são usados para bloquear o centro da tosse e tratar tosse seca
Por que a fentanila, mais potente do que a heroína, pode ser usada na terapêutica?Porque induz inconsciência tão rápida que não permite que o paciente sinta prazer. É anestésico geral. Usada em doses abaixo das terapêuticas como droga de abuso.
Usos terapêuticos para a naltrexona:Antagonista MOR usado cronicamente em alcoolatras e no tratamento da obesidade
Usos terapêuticos para a naloxonaReverter overdoses de opióides (intoxicações agudas) Terapia de retirada em dependentes de opióides Terapia de retirada nos 'bebês do ópio'
AnedoniaIncapacidade de sentir/procurar prazer. Apatia. Característica de todos os transtornos depressivos
Teoria monoaminérgica das depressõesSíntese reduzida de monoaminas (5HT, NA, DA) pelos neuronios pré-sinápticos e consequente up-regulation de receptores. Isso modifica metabolismo, síntese proteica, estrutura e funcionamento dos neurônios e leva aos sintomas das depressões
Mecanismo de ação geral dos antidepressoresAumentam monoaminas nas sinapses, produzindo down-regulation em seus receptores. Isso altera metabolismo, síntese proteica, estrutura e funcionamento dos neurônios, revertendo sintomas das depressões
Gerações de antidepressores1a: TCAs e IMAO 2a: SSRI Posteriores: SNRI, SDRI, NRI (ou NSRI), SARI, NASSA
Antidepressores tricíclicos (TCAs): mecanismo de ação e efeitos adversosInibem recaptura das 3 monoaminas, aumentando as 3 nas sinapses. Drogas pouco seguras, com efeitos adversos anticolinérgicos importantes: xerostomia, zumbido, hipoensão e arritmias cardíacas
IMAOsInibidores da MAO: inibem metabolização das 3 monoaminas, aumentando as 3 nas sinapses. Efeitos adversos adrenérgicos no sistema nervoso autônomo (hipertensão arterial, taquicardia)
SSRI/ISRSInibidores seletivos da recaptura da serotonina pela inibição de SERT. 1a escolha na maior parte das depressões. Drogas seguras, com poucos efeitos adversos Em alguns pacientes pode provocar disfunção sexual (anorgasmia) e ansiedade persistente por causa da ação da serotonina em seus receptores. Se acontecer isso, pode-se substituir os SSRI por SARI ou por NASSA
AtivaçãoEfeito que todos os antidepressores causam nas primeiras 2-3 semanas de uso, quando há o aumento das monoaminas Devido a inibição das bombas de recaptação, mas ainda não se estabeleceu a down-regulation. Causando insonia, agitação e ansiedade, aumentando o risco de suicídio. Deve cessar dentro de no máximo 4 semanas. Do contrário, é preciso mudar-se a droga ou associar outras drogas ao antidepressor
Anorgasmia e ansiedade persistenteEm alguns pacientes mais sensíveis, a serotonina atua em seus receptores pós-sinápticos, mesmo depois das 2-3 primeiras semanas de utilização de um SSRI, e provoca disfunção sexual e ansiedade persistente
SARITrazodona, nefazodona Inibem recaptura de serotonina como os SSRI, mas antagonizam seus receptores pós-sinápticos. Usados para substituição dos SSRI quando estes induzem anorgasmia e ansiedade persistente, mas são hepatotóxicos e contraindicados para uso a longo prazo. Indicações: insonia associada a depressao, disfunção sexual e diminuição da libido
NASSA: mecanismo de ação e efeitos adversosMirazapina Bloqueio receptores alfa2 nora e serooninergicos Aumentam a liberação das 3 monoaminas, também antagonizando receptores pós-sinápticos de serotonina. Usados para substituição dos SSRI quando estes induzem anorgasmia e ansiedade persistente. Podem provocar aumento de apetite, de peso e de glicemia.
SDRI/IRND/NDRIInibem recaptura de dopamina e um pouco de serotonina. 1a escolha em compulsões, dependecia de nicotina
NRI (ou NSRI)Inibem recaptura de noradrenalina. Usados no TDAH de adolescentes e adultos com comorbidades e/ou acompanhado de estresse crônico
SNRIInibem recaptura de noradrenalina e um pouco de serotonina (NAT e SERT). 1a escolha em fibromialgia e síndrome da fadiga cronica Depressao, ansiedade, neuropatia diabética, sintomas vasomotores associados a menopausa
AgressividadeQuando um antidepressor é utilizado dm pacientes não clinicamente deprimidos ou quando é interrompido bruscamente pode provocar agressividade
Comporta da dorsistema analgésico endógeno na medula. Impede que o estímulo doloroso chegue ao encéfalo e seja sentido
SAE no encéfalodeprime influencia limbica sobre a cortex. O estimulo doloroso é sentido mas nao é mais encarado como algo ruim
Morfinaagonista forte MOR. Em doses baixas é analgésica, em doses moderadas é sedativa e em doses altas é anestésico geral. Dois efeitos adversos principais: depressao respiratoria e alto potencial de abuso.
Uso da meperidinna, fentanilaanestesicos gerais. Induzem inconsciencia antes de induzirem prazer
Antidepressores menos seguros e com piores efeitos adversos:TCA (triciclicos). Inibem recaptura das 3 monoaminas e têm efeitos adversos anticolinérgicos
Diferencie crise epiléptica e convulsãoCrise epiléptica: manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, autonômicas e psiquiátricas geralmente associadas a um foco no SNC Convulsão: manifestação motora nem sempre relacionada a crise epiléptica
Classificação crises epilépticasGeneralizadas (perda da consciencia): tônico-clonica, de ausência, atônica, mioclônica Parciais/focais: simples e complexas
Tônico-clônica generalizada (grande mal):Se manifesta pela convulsão Inicia-se com a contração da musculatura seguida de desmaio Pode evoluir para doença de mal epiléptico Pode ser desencadeada por estímulos luminosos, sonoros
Crise de ausência (pequeno mal)Infancia Imobilidade Desencadeada por hiperventilação e risada
Crise atônicaInfancia Perde tonus muscular
Crise mioclônicaPequenos movimentos musculares: mioclonias
Crise parcial simplesSem perda da consciencia Sintomas dependem do local de foco epiléptico
Crise parcial complexa (ou de lobo temporal ou acesso psicomotor)ocorre uma turvação da consciência, com capacidade de realizar atividades de forma automática e robótica, sem resposta a estímulos externos. Ainda, pode ser acompanhada de sintomas psiquiátricos
Hipnoanalgésicos fortes ou completosMorfina, metadona, merepidina, fentanil, heroína
Hipnoanalgésicos moderadosCodeína, oxicodona, difenoxilato e loperamida
Hipnoanalgésicos parciaisBuprenorfina
Hipnoanalgésicos fracosTramadol
Hipnoanalgésicos antagonistasNaloxona e naltrexona Usados em intoxicação - overdose
Efeitos terapeuticos dos opioidesAlívio da dor Efeito antitussígeno: codeína Tratamento diarreia: loperamida e difenoxilato Medicação pré-anestésica
Efeitos adversos dos opióidesDepressão respiraória Miose Nausea e vomito Retenção urinária Constipação intestinal Liberação de histamina Euforia e indiferença a estímulos
1º Geração velha drogas antiepilépticasFenobarbital Fenitoína Primidona
2º Geração velha drogas antiepilépticasCarbamazepina Etosuximida Valproato de sodio Progabide BZD
Mecanismos de ação dos antiepilépticosAumento da atividade do GABA Diminuição da atividade do glutamato Bloqueio de canais de sódio, cálcio, potássio
BarbitúricosFenobarbital Tionembutal Primidona
Fenobarbital/gardenalPotencialização do efeito GABA Epilepsia e indução de sono Indicação: tonico-clonica, estado de mal epiléptico, parcial simples Efeitos adversos: sedação, nistagmo, ataxia, irritabilidade, agitação, risco mal formação e atraso desenvolvimento neurológico Intoxicação: uso de bicarbonato e diuréticos
TionembutalAção curta - uso emergencial Estado de mal epiléptico Efeitos adversos: depressão respiratória e cardiovascular Via endovenosa
PrimidonaPró-fármaco Tonico-clonica e parcial Via oral Adversos: sedação, vertgem, ataxia, diplopia, nistagmo Crônicos: síndrome lúpica, s. Stevens-Johnson, agranulocitose
Fenitoína/hidantalBloqueio canais de sódio Tonico-clonica, estado de mal epiléptico, parcial, convulsões não-epilépticas por trauma e arritmia cardiaca Administração: deve-se diluir o fármaco em soro glicosado 5% gota a gota IV ou VO
Efeitos adversos fenitoínaNistagmo, ataxia, diplopia, vertigem, visão borrada Cronicos: hisutismo, hiperplasia gengival, hiperglicemia, inibição de ADH, hepatite, linfadenomegalia, osteomalácia, anemia mealoblástica, malformações feais, alergias
CarbamazepinaBloqueio canais de sódio Tonico-clonica e parcial (complexa 1º escolha) VO P450 = metabólito ativo e tóxico Efeitos adversos: diplopia, ataxia, visão borrada; Stevens-johnson, leucopenia, hepatopatia, aplasia medular, edema e hiponaremia
OxcarbazepinaTonico-clonica, parcial (complexa 1º escolha)
Ácido valpróicoValproato de sódio/divalproato de sódio Aumento da atividade GABA e inibição dos canais de cálcio e sódio Tonico-clonica, estado de mal epiléptico, atonica e ausencia (1º escolha), mioclonica (2º) VO ou IV Adversos: sedação, ataxia, tremor, anorexia, nausea, vomito, diarreia, hepatotoxicidade
BenzodiazepínicosDiazepam, clonazepam, clobazam Aumento atividade GABA Tonico-clonica, estado de mal epiléptico, mioclonica (1º), atonica e ausencia (2º) VO ou IV Adversos: tolerancia, fadiga, sono, incoordenação, ataxia
GabapentinaTonico-clonica, parcial, dores neuropáticas e cronicas Adversos: sonolencia, comprometimento cognitivo, ganho de peso, edema periférico, disfunção erétil, leucopenia
PregabalinaTonico-clonica, parcial, dores neuropáicas, fibromialgia Adversos: sonolencia, comprometimento cognitivo, ganho de peso, edema periférico, disfunção erétil
LamotriginaTonico-clonica, parcial, ausencia Adversos: cefaleia, comprometimento cognitivo, teratogenicidade, hepatotoxicidade
Levetiracetam/keppraInibição saída de glutamato Tonico-clonica, mioclonica, parcial Ligação proteica 10% - baixa interação medicamentosa
TopiramatoTonico-clonica, parcial, ausencia, prevenção enxaqueca, perda de peso, depressao Adversos: teratogenicidade, malformações fetais, comprometimento cognitivo
LacosamidaEfeito adverso: alteração cardíaca (aumento do intervalo PR) → bloqueio atrioventricular
VigabatrinaEfeito adverso: alteração visual (constrição concêntrica do campo visual) → redução irreversível em 30% dos casos
ZonisamidaSulfonamida sem ação bactericida inibição de canais de sódio e cálcio Efeitos adversos: Sonolência, perda de peso
FelbamatoInibidor do receptor do glutamato Indicado apenas quando o beneficio supera o risco Adversos: nausea, irritabilidade, insonia, hepatite, anemia aplásica
MonoaminasSerotonina - 5HT Adrenalina (NA) Dopamina (DA)
Tricíclicos (TCA)Amitriptilina Clomipramina Imipramina Nortriptilina
IRSNVenlafaxina (Venlift®) Desvenlafaxina Duloxetina (Velija®) Milnaciprano
IRNDBupropiona
ISRSFluoxetina (Prozac®) Sertralina (Zoloft®) Escitalopram (Lexapro®) Fluvoxamina Paroxetina (Pondera®) Citalopram
NRIReboxetina Atomoxetina
Indicações e contra-indicações TCAIndicações: depressão, fibromialgia, profilaxia enxaqueca Contra-indicações: idoso - demencia Overdose: SNC (convulsão e coma), coração (arritmias e parada cardíaca)
Vortioxetina e vilazodonaAntidepressivos novos e multimodais Inibição da recaptação neuronal e antagonismo de receptores de serotonina, causando aumento de sua liberação Efeitos: Terapêuticos: pró-cognitivos (aumento da liberação de acetilcolina no córtex) Adversos: náusea e perda do apetite Observação: não provoca disfunção sexual
Defina: AGindução da depressão generalizada e reversível do SNC, que resulta na perda da percepção e da resposta aos estímulos externos. Inconsciência (hipnose), Amnésia, Analgesia, Imobilidade (relaxamento muscular), Inibição dos reflexos autonômicos
Mecanismo de ação dos AGtodos os anestésicos gerais deprimem o SNC por um ou mais dos seguintes mecanismos, que resultam na hiperpolarização neuronal, com consequente redução da transmissão sináptica - Potencialização do efeito do GABA - Potencialização do efeito da glicina - Abertura direta de canais de potássio Exceções: cetamina e óxido nitroso → bloqueio de receptores NMDA ao glutamato
Pré-anestesiapromoção da sedação, analgesia, hipnose e redução da dose necessária do anestésico geral para manutenção da anestesia
Medicação pré-anestésicaBenzodiazepínicos (midazolam): ↓ ansiedade e hipnose Analgésicos opióides (fentanil, morfina): analgesia e hipnose Anticolinérgicos (escopolamina, atropina): antissecretor; facilita intubação. Antieméticos (ondansetrona): prevenção de náuseas e possível aspiração do conteúdo estomacal
Indução e manutenção da anestesiaIntravenosos = indução Inalatórios = indução e manutenção Bloqueadores de JNM Não despolarizantes = ação periférica: relaxamento muscular
Recuperação anestésicaAnticolinesterásicos + atropina Naloxona Flumazenil
AG intravenososAção curta e rápida Depressao cardiovascular e respiratória Pode gerar nausea, vomito e hipotermia Tiopental, Propofol, Etomidato, Cetamina
Tiopentalbarbiturico depressao cardiovascular e broncoespasmo
Propofolutilizado em cirurgias de pequeno porte, em associação com anestésicos inalatórios, e em alguns exames, como sedativos por não causar tanta sonolência e amnésia. Além disso, é também responsável pela manutenção da anestesia Depressão cardiovascular e respiratória Broncoespasmo (menor do que os barbitúricos) SIP (Síndrome de Infusão do Propofol)
Sindrome de infusão do propofolrara e ocorre em jovens com o uso prolongado. Consiste em: Acidose metabólica grave Rabdomiólise Colapso cardiovascular Hepatomegalia Hiperlipidemia Morte (dose dependente)
Etomidatocardiopatas diminuição da síntese de cortisol
Cetamina/ketaminaUsos: sedação e anestesia em paciente asmáticos (promoção da broncodilatação) e cardiopatas Anestesia dissociativa Efeitos psicológicos (indesejáveis e durante a fase recuperação): Sonhos vívidos, Sensações extracorpóreas, Alucinações
AG inalatóriosgeralmente, utilizados à manutenção. Todos são broncodilatadores e podem gerar efeitos adversos no sistema cardiovascular (vasodilatação com redução da PA) e no respiratório (depressão respiratório e ação irritante na mucosa, que aumenta a secreção, com tosse e laringoespasmo) Liquidos: desflurano, enflurano, halotano Gasosos: óxido nitroso
Propriedades específicas dos AG inalatóriosPotencia Lipossolubilidade Velocidade de indução e recuperação
Potenciaavaliado segundo a CAM (Concentração Alveolar Mínima), que é a concentração alveolar do anestésico inalatório em que 50% dos indivíduos permanecem imóveis quando estimulados cirurgicamente. Quanto menor a CAM, maior a potência
Lipossolubilidadeavaliado segundo o Coeficiente Óleo/Gás Quanto maior a lipossolubilidade, menor o CAM e maior a potência
Velocidade de indução e recuperação da anestesiaavaliado segundo o coeficiente sangue/gás Quanto maior o coeficiente, maior a solubilidade do AG no sangue, menor a sua pressão parcial e mais lenta a sua difusão ao SNC (indução mais lenta)
Efeitos adversos AG inalatóriosVasodilatação (diminuição da pressão arterial), Arritmias Tosse e laringoespasmo, depressao respiratória Hepatotoxicidade Hiperemia maligna
Eliminação AG inalatóriosmajoritariamente pela via pulmonar, mas também pela via hepática, que gera metabólitos tóxicos. Quanto maior a porcentagem de eliminação hepática, maior a hepatotoxicidade
Bloqueadores da JNMrelaxantes musculares responsáveis pelo bloqueio de receptores nicotínicos da acetilcolina (anti-nicotínicos), presentes, principalmente, nas placas motoras dos músculos estriados esqueléticos (ação periférica), impedindo a sua contração Atracúrio, Rocuronio, Vecuronio
ALSão fármacos que bloqueiam de forma reversível a geração e a condução dos impulsos nervosos, promovendo a perda transitória da sensibilidade em uma parte do corpo, sem causar perda da consciência ou depressão do controle central das funções vitais
Mecanismo de ação ALBloqueio de canais de sódio voltagem-dependentes AL molecular atravessa membrana no neuronio por difusão simples lipídica Citoplasma é levemente mais ácido: ionização Forma ionizada entra no canal de Na bloqueando-o
Suscetibilidade ao bloqueio dos ALO bloqueio é diferencial dependendo do diâmetro e da mielinização da fibra Quanto menor o diâmetro e menor mielinização, maior a susceptibilidade ao bloqueio pelos Al Velocidade com que ocorre a perda de sensibilidade: dor > temperatura > toque e pressão profunda > função motora
Duração do efeito do ALÉ proporcional ao tempo de contato com o nervo Associação com vasoconstritores (Adrenalina) aumenta a permanencia no local e o tempo de contato e diminui a taxa de absorção do AL (passagem para a circulação sistêmica) = menor toxicidade
Classificação dos ALPorção hidrofílica + porção lipofílica + ésteres ou amidas Ésteres: cocaína, procaína, benzocaína, etc Metabolizados pela acetilcolinesterase formando metabólitos alergênicos Amidas: lidocaína, bupivacaína, ropivacaína Metabolizados pela via hepática (citocromo P450) gerando metabólitos não alegenicos
Influencia do pH nos ALAL são bases fracas Forma molecular é altamente lipossolúvel Menor pH tecidual predomina forma ionizada e dificulta a ação do Al (ex. Tecidos inflamados) - tratamento com uso de anti-inflamatórios associados a antibióticos
Efeitos adversos ALOcorrem quando os AL atingem a circulação sistêmica em doses elevadas, devido a: rápida absorção e administração intravascular acidental SNC Doses elevadas: depressão dos neurônios inibitórios = estimulação SNC = agitação, tremores e convulsão Doses tóxicas: depressão generalizada do SNC - dormência perioral e da língua, desorientação, fala arrastada, zumbido, depressão respiratória e morte Sistema cardiovascular Vasodilatação, redução da excitabilidade, da velocidade de condução e da contratilidade cardíacas → ↓ da PA e depressão do miocárdio
Tipos de anestesias locaisTópica: Mucosas do nariz, boca, garganta, árvore traqueobrônquica e trato geniturinário Infiltrativa: injeção direta nos tecidos; a duração da anestesia pode ser duplicada pelo acréscimo de adrenalina Raqui: o AL é injetado no espaço subaracnóide, que contém o líquido cefalorraquidiano Peridural: o AL é injetado no espaço epidural - parte externa da dura-máter Por bloqueio nervoso: o AL é injetado próximo aos nervos periféricos ou plexos nervosos
Raquidiana x peridural:Risco de injeção intravascular acidental é maior com anestesia peridural, pois o espaço epidural é muito vascularizado Complicação mais comum da anestesia raqui: cefaléia postural É comum haver retenção urinária pós-operatória, com uso de ambas anestesias (bloqueio da descarga autônoma pélvica)
Principais anestésicos locais empregados na prática clínicaLidocaina, bupivacaína, ropivacaína
Lidocaína/xilocaínainício de ação rápido e duração intermediária promove vasodilatação e redução da excitabilidade cardíaca Pode ser usada via IV para controle de arritmias pós IAM
BupivacaínaInício de ação lento e duração longa É cardiotóxica em doses equivalentes a da lidocaína
RopivacaínaInício de ação lento e duração longa Ligeiramente menos potente que a bupivacaína e também menos cardiotóxica
Quais antiepilépticos possuem anel aromático?Carbamazepina, fenitoína e fenobarbital alergia
Quais antiepilépticos apresentam risco de malfomação congênita?Fenobaarbital, fenitoína, topiramato